Em uma rápida entrevista por telefone, a jovem de 20 anos reclamou do assédio da imprensa, que estaria buscado contato com ela e seus familiares, e prometeu conceder uma entrevista coletiva assim que deixar o hospital.
"Eu estou sendo medicada e sem condição nenhuma de falar sobre o que aconteceu. Jornalistas me ligam querendo que eu comente o que tem sido publicado, mas eu não estou acompanhado nada, estou em recuperação", resumiu Adriene, com voz abatida.
O delegado Fernando Reis, da delegacia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, está disposto a realizar uma acareação entre Adriano e Adriene, já que os dois apresentam versões conflitantes sobre o ocorrido. A vítima afirma que foi o jogador do Corinthians quem efetuou o disparo. Adriano, por sua vez, diz que foi a própria vítima quem disparou a arma. Os dois concordam em duas coisas: o tiro ocorreu acidentalmente, e a pistola pertence ao segurança de Adriano, que também estava no carro.
Ao chegar ao hospital logo após o acidente, porém, a vítima disse a funcionários que não sabia quem tinha efetuado o disparo.
Segundo informações divulgadas pela Agência Estado, o delegado também informou que a perícia foi enfática ao indicar que o tiro partiu do banco de trás do carro. Adriano afirma que estava no banco da frente; a vítima diz que o jogador estava no banco de trás.
Policiais realizam perícia em carro do jogador Adriano, no qual uma mulher foi baleada por um disparo acidental (24/12/11) EFE / STR
Vinícius Segalla
Em São Paulo
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