A polícia de São Paulo encontrou na manhã desta quarta-feira (28) um
esquema de furto de água na rede da Sabesp em uma gráfica que pertence a
Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus.
Foi preso em flagrante o administrador da empresa, Jorge Alves Lisboa.
O sistema encontrado funcionava com uma espécie de "ponte safena" da tubulação. Com uma adaptação, a água era coletada sem que passasse pelo hidrômetro.
Com isso, segundo o delegado Jan Plzak, a gráfica, na região do Brás (centro), reduziu a conta à tarifa mínima: R$ 71,94 (água e esgoto).
Pela estimativa da polícia, baseada em informação de funcionários da
Sabesp, a conta da gráfica –com cerca de 100 profissionais e máquinas
refrigeradas– deveria ser de cerca de R$ 3.400.
Os policiais foram acionados por técnicos da Sabesp que investigam fraudes.
Segundo a polícia, a fraude acontecia havia pelo menos seis meses –serão investigadas informações de que ela já existia havia quatro anos.
De acordo com a polícia, a investigação também irá apurar a responsabilidade de Santiago e da mulher dele, Francileia de Castro Gomes de Oliveira, sócia da gráfica.
"Se ele sabia que estava acontecendo e não fez nada para evitar, ou se ele mandou fazer, vai ser responsabilizado. Vai ser indiciado da mesma maneira como coautor", disse o delegado Plzak.
A polícia afirma que o administrador da gráfica negou saber da fraude porque estaria no cargo há seis meses.
Ele foi liberado após pagamento de fiança de R$ 7.880.
A Folha tentou, mas não conseguiu contato com Rodrigo Braga, advogado da Igreja Mundial do Poder de Deus que esteve na polícia para acompanhar o caso.
Foi preso em flagrante o administrador da empresa, Jorge Alves Lisboa.
O sistema encontrado funcionava com uma espécie de "ponte safena" da tubulação. Com uma adaptação, a água era coletada sem que passasse pelo hidrômetro.
Com isso, segundo o delegado Jan Plzak, a gráfica, na região do Brás (centro), reduziu a conta à tarifa mínima: R$ 71,94 (água e esgoto).
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
![]() |
||
Fachada de gráfica na região do Brás onde foi detectado furto de água |
Os policiais foram acionados por técnicos da Sabesp que investigam fraudes.
Segundo a polícia, a fraude acontecia havia pelo menos seis meses –serão investigadas informações de que ela já existia havia quatro anos.
De acordo com a polícia, a investigação também irá apurar a responsabilidade de Santiago e da mulher dele, Francileia de Castro Gomes de Oliveira, sócia da gráfica.
"Se ele sabia que estava acontecendo e não fez nada para evitar, ou se ele mandou fazer, vai ser responsabilizado. Vai ser indiciado da mesma maneira como coautor", disse o delegado Plzak.
A polícia afirma que o administrador da gráfica negou saber da fraude porque estaria no cargo há seis meses.
Ele foi liberado após pagamento de fiança de R$ 7.880.
A Folha tentou, mas não conseguiu contato com Rodrigo Braga, advogado da Igreja Mundial do Poder de Deus que esteve na polícia para acompanhar o caso.
0 comentários:
Postar um comentário