Desde que passou a ajudar o Cantareira, sistema perdeu 11,3% em volume.
Cidades que abrigam reservatórios reivindicam compensação financeira.

O governo estadual tomou a medida de emergência em razão do nível crítico do Sistema Cantareira, mas a decisão só foi anunciada pelo governador Geraldo Alckmin no dia 6 de março. Contudo, a Sabesp afirma que a produção de água do sistema continua em 14,65 m³/s, mesmo após o plano de emergência. A Sabesp não informou se há um tempo limite para uso dos recursos do Alto Tietê.
Na última semana, o governador pediu em encontro com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, para usar no Sistema Cantareira a água do Rio Paraíba do Sul, que é interestadual. O volume armazenado nos reservatórios do Cantareira nesta segunda-feira (24) era de 14,5%. De acordo com a Sabesp, a água do fundo dos reservatórios do sistema poderá abastecer a Grande São Paulo por quatro meses. O chamado "volume morto" deve começar a ser usado entre julho e agosto.

No
dia 6 de março, a Represa do Rio Jundiaí, em Mogi das Cruzes, que faz
parte do Sistema Alto Tietê, já estava com nível abaixo do normal (Foto:
Edson Martins/O Diário de Mogi)
Implantado no início da década de 1970, o Sistema Alto Tietê, na Grande
São Paulo, é formado por cinco reservatórios: Ponte Nova (Rio Tietê),
no limite dos municípios de Salesópolis
e Biritiba Mirim; Paraitinga (Rio Paraitinga), em Salesópolis; Biritiba
(Rio Biritiba), no limite dos municípios de Biritiba Mirim e Mogi das
Cruzes; Jundiaí (Rio Jundiaí), em Mogi das Cruzes; e barragem de
Taiaçupeba (Rio Taiaçupeba), no limite de Mogi e Suzano. A água do sistema é tratada na Estação de Taiaçupeba, em Suzano.
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