Autoescolas ganham mais tempo, obrigação do simulador foi estendida para Abril



Apesar de a data limite para a implantação dos simuladores pelas autoescolas ter expirado no dia 1º de janeiro de 2014, a cobrança para que a nova tecnologia esteja funcionando no Rio Grande do Norte ficou para o dia 1º de abril. O novo adiamento – a primeira data era 1º de julho de 2013 – foi a saída encontrada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para solucionar o problema que os centros de formação de condutores (CFCs) estão tendo para adquirir o equipamento. Das 89 autoescolas do Estado, apenas uma efetuou a compra, conforme o Detran.
O simulador é um recurso virtual com objetivo de preparar o futuro condutor para ir às ruas com certa experiência. A ideia é que, em cinco aulas de 30 minutos cada, o aluno tenha uma noção de como usar direção, setas, espelhos, cinto de segurança, marchas e pedais. Além disso, o equipamento traz cenários diversos, como dias de chuva. O equipamento será conectado ao Detran, que receberá relatórios sobre as possíveis infrações do aprendiz. As aulas serão feitas após a prova teórica e antes das aulas práticas.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), através da Resolução 444/13, havia estendido até o dia 31 de dezembro de 2013 a obrigatoriedade do uso dos simuladores de direção veicular para os candidatos que pretendem tirar Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B. Mas, de acordo com o chefe de gabinete do Detran/RN, Manuel Ferreira, o adiamento foi articulado em reunião realizada em Brasília, no início de dezembro, com os diretores dos Detrans. 
“A entrega leva de 60 a 90 dias, então foi deixado claro na reunião que cada estado devia organizar seu cronograma”, explicou. A partir de agora, o Detran vai notificar as autoescolas, cientificando-as do novo prazo e para que apresentem o pedido da aquisição do simulador ao fornecedor. Os CFCs também terão que mostrar ao Detran que tem estrutura para receber o equipamento, que exige pelo menos 15 metros quadrados de espaço.
“Estamos usando o bom senso. Não tínhamos como fazer essa exigência de imediato, tendo em vista que não tem mercado para a entrega de imediato. Estamos notificando os centros para que demonstrem que já fizeram a solicitação da aquisição do equipamento. Eles terão que apresentar um documento emitido pela empresa em que fizeram o pedido”, disse Manuel Ferreira.
Tribuna do Norte

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