Foto cruel registra, há 75 anos, morte de Lampião e Maria Bonita


Símbolo maior da figura do cangaceiro e considerado o rei do cangaço e governador do sertão, Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, foi caçado por anos pela polícia. Responsável por inúmeros saques e mortes por onde passou, há exatos 75 anos Lampião não resistiu à uma emboscada das tropas do exército do então presidente Getúlio Vargas e foi morto, aos 41 anos, junto de mais 10 membros de seu grupo. Como exemplo, os mortos foram mutilados e tiveram suas cabeças expostas, como mostra um registro histórico, tido como prova principal do falecimento do famoso cangaceiro. Após sua morte, o cangaceiro e seu bando, assim como sua companheira Maria Déia, conhecida como Maria Bonita, tiveram suas cabeças cortadas e expostas, como exemplo para a população. Na histórica imagem, cuja a autoria é desconhecida, a cabeça de Lampião é colocada em destaque, isolada, logo abaixo da mesma parte do corpo de Maria Bonita. Ao lado, os principais membros do grupo do cangaceiro, mortos na emboscada, e os pertences do bando. Na última quarta-feira (24), morreu em Arcoverde, no Sertão pernambucano, o último cangaceiro do bando de Lampião. Manoel Dantas Loiola tinha 97 anos e era conhecido como Candeeiro. Ele tinha 22 anos à época da morte do chefe do bando.
 
 RELEMBRE A MATÉRIA DA MORTE DE CANDEEIRO:

MORRE O ÚLTIMO CANGACEIRO DO BANDO DE LAMPIÃO

Faleceu na manhã de quarta-feira (24), o Senhor Manoel Dantas Loyola, que na época do cangaço, era conhecido como Candeeiro e foi um dos que sobreviveram ao massacre de Angicos. Pernambucano de Buíque, ingressou no bando de Lampião em 1937, mas afirmava que foi por acidente. Trabalhava em uma fazenda em Alagoas quando um grupo de homens ligados ao famoso bandido chegou ao local. Pouco tempo depois, a propriedade ficou cercada por uma volante e ele preferiu seguir com os bandidos para não ser morto. Com 98 anos de idade, Manoel Dantas Loyola vivia como comerciante aposentado na vila São Domingos, distrito de sua cidade natal, onde atendia também pelo apelido de “Seu Né”. 
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O Paralelo

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