“Sinto que fui vítima. Eu fui enganada por
Justin Sisely. Acredito que ele está tentando me enganar”, afirmou
Catarina ao “Huffington Post”.
Catarina Migliorini se tornou fenômeno mundial ao leiloar a virgindade
ano passado por US$ 780 mil (cerca de R$ 1,7 milhão). Agora, a
brasileira de 21 anos, que diz continuar virgem, está dizendo ter sido
“enganada e explorada” e ser “vítima”. “Sinto que fui vítima. Eu fui
enganada por Justin Sisely. Acredito que ele está tentando me enganar”,
afirmou Catarina ao “Huffington Post”, citando o diretor do documentário
“Virgins Wanted”, que registrou a venda da virgindade da brasileira e a
do russo Alexander Stepanov. A primeira vez de Catarina foi comprada
por um milionário japonês de 53 anos identificado como Natsu. Mas,
quando a brasileira foi encontrar o vencedor do leilão em um restaurante
em Sydney (Austrália), desistiu de entregar a ele a virgindade. Segundo
Catarina, a descrição do japonês não batia com a que Sisely havia
passado a ela. Catarina ainda acusa o documentarista de não ter pago as
despesas de viagem à Austrália e o dinheiro prometido pela participação
no projeto, independentemente do leilão da virgindade. Sisely negou as
acusações ao “Huffington Post” e acusou a brasileira de romper o
contrato ao não honrar o compromisso sexual. Catarina, entretanto, diz
que não há uma cláusula no contrato que a obrigue a perder a virgindade.
“Justin me fez acreditar que era um documentário sério sobre virgens e
disse que poderia ou não haver um leilão no fim”, comentou. Segundo ela,
após encontrar o documentarista em Bali (Indonésia), o anúncio do
leilão foi lançado na internet. Sentindo-se pressionada, Catarina
resolveu levar a situação adiante, convencida por Sisely, segundo sua
versão, que seria a melhor forma de o projeto ganhar publicidade. De
acordo com o documentarista, a brasileira deveria entregar a virgindade
ao vencedor em um voo que partiria da Austrália ou da Indonésia para os
Estados Unidos. O vencedor do leilão teria que usar camisinha e não
poderia realizar qualquer fetiche. O ato também não seria filmado.
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