Após homicídio, cunhado da vítima afirmou que ele seria o alvo e declarou que conhece os assassinos.
Três homens armados com pistola e revólveres invadiram uma residência,
na Travessa São Cristóvão, no bairro do Planalto, e atiraram várias
vezes contra o pedreiro Paulo Roberto da Silva, de 38 anos. A vítima
estava dentro de casa, acompanhado da esposa, de dois enteados e um
filho de três anos.
Os criminosos, de acordo com testemunhas, atiraram contra Paulo e, em
seguida, fugiram com destino ignorado. Um vizinho da vítima,
proprietário de uma padaria, chegou a colocar o homem baleado dentro de
sua Kombi para leva-lo até a Unidade de Pronto Atendimento da Cidade da
Esperança.
No entanto, chegando ao local, na avenida Paraíba, a unidade estava
fechada. Uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência passou
pelo local na hora e os socorristas ainda tentaram reanimar Paulo
Roberto, mas a vítima não resistiu e morreu dentro do veículo.
A sogra da vítima, Lúcia da Silva, declarou que horas antes do
homicídio, conversa com o genro e ele havia dito que estava se sentindo
mal, inclusive, chegando a declarar que achava que iria morrer. “Eu
olhei pra ele e pedi pra ele deixar dessas conversas.
Então, ele me respondeu dizendo que iria morrer antes de mim”, declarou a
sogra.
Apesar disso, os familiares informaram para a polícia que não sabiam de
nenhum envolvimento de Paulo com crimes. Na casa dele, aproximadamente
uma hora depois do crime, um cunhado, que pediu para não ser
identificado, pediu para conversar com a reportagem.O jovem, que portava
um revólver na cintura, afirmou que ele seria o alvo dos criminosos e
disse que sabia quem tinha matado Paulo Roberto. O cunhado ainda afirmou
que pretendia se vingar dos assassinos que, segundo ele, já tinham
roubado armas dele mesmo, há algum tempo atrás.
Por Sérgio Costa
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