"É uma forma de garantir indenizações futuras, em razão da gravidade do fato, do número de envolvidos e temendo que os donos se desfaçam do patrimônio", afirmou o defensor público geral do Estado, Nilton Leonel Maria,
Os empresários Mauro Hoffman e Elissandro Spohr, apontados como donos da casa noturna, tiveram as prisões temporárias decretadas pela Polícia Civil nesta segunda (28). Hoffman se entregou no início da tarde, e Spohr, que estava na boate no momento do incêndio, está sob custódia policial em um hospital de Cruz Alta (RS), onde permanece internado.
A Justiça também decretou a prisão de dois músicos da banda Gurizada Fandangueirado --o vocalista Marcelo dos Santos e o produtor Luciano Leão--, que seriam responsáveis pelo lançamento de um artefato luminoso que teria causado o incêndio no local. Ambos também foram presos hoje.
As prisões foram motivadas por indícios de que eles estariam prejudicando as investigações com o desaparecimento ou com a manipulação de provas. A informação é da promotora criminal Waleska Flores Agostini, representante do Ministério Público na investigação do caso, que disse que o aparente sumiço de imagens do circuito interno de câmeras da boate caracterizaria obstrução.
A investigação, segundo o delegado da Polícia Civil de Santa Maria,
Marcelo Arigony, aponta que o incêndio começou em decorrência do uso de
um sinalizador e as portas da casa noturna não eram adequadas para saída
em massa das pessoas. As apurações preliminares indicam que foram
usados três sinalizadores durante a festa: dois no chão e um no alto,
virado em direção ao teto. Mas, nenhuma das pessoas ouvidas até o momento --inclusive os presos temporariamente-- assumiu ter usado um sinalizador
0 comentários:
Postar um comentário