PM de Sergipe desarticula quadrilha que roubou Itaú em Natal duas vezes


A quadrilha suspeita de ter roubado mais de R$ 1,6 milhão de agências bancárias em diversos estados do Nordeste – presa neste final de semana na orla de Aracaju, em Sergipe – também teria praticado assaltos na capital potiguar, segundo a Polícia Militar do Rio Grande do Norte. De acordo com o major Antônio Pessoa, o bando é suspeito de ter roubado, duas vezes, a agência do Itaú localizada no bairro de Candelária, zona Sul de Natal, crimes registrados pela polícia nos dias 6 de fevereiro e 6 de março deste ano.
"Esta é a informação que a Secretaria de Segurança de Sergipe nos repassou. A forma como o bando se comportava nos assaltos, inclusive, é a mesma. Os criminosos sempre usavam paletó", afirmou o major, se referindo ao fato de a quadrilha detida na capital sergipana ter sido batizada de 'quadrilha do paletó', pois um dos líderes do grupo usava terno e gravata para causar uma boa impressão no momento de entrar na agência, segundo a polícia sergipana. Em um assalto realizado em Aracaju, segundo matéria publicada pelo G1 Sergipe, não teria sido diferente. Imagens do circuito interno de segurança revelaram a preocupação dos criminosos com a aparência, já que todos estavam bem vestidos.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte aguarda o inquérito sobre a prisão da quadrilha em Sergipe para se pronunciar sobre as suspeitas de o bando ter participado de roubos em Natal.
Roubos em Natal
Em Natal, os assaltos à agência do Itaú foram registradas nos dias 6 de fevereiro e 6 de março deste ano, segundo a PM. Na primeira investida criminosa, o bando rendeu os funcionários que se preparavam para dar início a mais um dia de trabalho. Informações repassadas pela polícia também dão conta que os assaltantes teriam levado aproximadamente R$ 600 mil. No momento do roubo, seis funcionários estavam na agência, um vigilante e dois clientes. Todos foram rendidos e ameaçados de morte.
No segundo assalto à agência, ainda de acordo com a PM, seis homens chegaram ao banco e, um deles vestido de terno e gravata, rendeu um segurança e funcionários com uma arma. De acordo com o delegado Normando Feitosa, que na época atuava pela Divisão Especializada em Investigações e Combate ao Crime Organizado (Deicor), a quadrilha levou R$ 107 mil.

Fonte: G1

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