
Os produtos da pecuária do Rio Grande do Norte sofrem o primeiro impacto das
restrições fitossanitárias imposta ao estado. Um caminhão carregado com 3,5 mil
quilos de queijo, da empresa norte-riograndense Tapuio Agropecuária Ltda, ficou
apreendido por 26 horas em barreiras sanitárias dos estados do Piauí e Ceará,
durante o fim de semana.
Os estados fazem parte do grupo de seis, que estão sob
inquérito de soroepidemiologa para avançar para área livre de circulação do
vírus da doença. Embora a apreensão tenha sido equivocada, na avaliação do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - visto que o produto
tem autorização para circulação livre em território nacional - representantes do
setor alegam que o caso dá mostras do rigor com que o trânsito de animais passa
a ser tratado durante o período em que o estado se mantiver fora da avaliação
para mudança de status.
"Esta apreensão é emblemática. Simboliza o que a falta de eficiência do governo
pode trazer de prejuízos a economia do estado e cadeia leiteira", avalia o
presidente do Sindicato dos Produtores do Leite (Sinproleite) Marcelo Passos. As
restrições à circulação do rebanho é consequência do não cumprimento de metas
estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, devido a deficiências do Idiarn - que deixaram o Estado
de fora do processo para mudança de nível de risco médio da febre aftosa.
fonte:Lucian Vale
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