Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, ex-secretário e amigo do goleiro Bruno Fernandes de Souza, negou nesta quarta-feira (21), em depoimento à Polícia Civil de Minas, ter tido conhecimento sobre uma suposta ameaça que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, fez à juíza do caso Eliza Samudio, Marixa Rodrigues, além de outras autoridades que trabalharam nas investigações.
Bruno, Bola, Macarrão e mais cinco pessoas vão a julgamento pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro.
Macarrão prestou depoimento no Deoesp (Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil de Minas Gerais), um dia depois do depoimento do ex-goleiro do Flamengo Bruno, que também negou ter conhecimento sobre as ameaças que Bola teria feito.
Quem falou dessas ameaças, em abril passado, foi um preso que dividiu cela com Bola no presídio Nelson Hungria, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte) --o mesmo onde Bruno e Macarrão estão presos. Por conta disso, a polícia passou a investigar a suposta ameaça de morte à juíza e ao delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil.
Bruno, Bola e Macarrão estão presos há um ano e cinco meses, quase um mês após uma amiga de Eliza denunciar à polícia o desaparecimento dela. Eliza cobrava pensão de Bruno, com quem teve um filho. Por se recusar a pagar, diz a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, o ex-goleiro do Flamengo montou um plano para matar a ex-amante.
Eliza Samudio desapareceu em junho do ano passado e seu corpo nunca foi encontrado. Todos os envolvidos negam participação no desaparecimento de Samudio.
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
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